quinta-feira, 3 de maio de 2007

Tempo, mal me quer, bem me quer...


Tempo, mal me quer, bem me quer...

A propósito do aclamado Inter-rail dos Exames, organizado pelo Gabinete de Apoio ao Estudante, idealizou-se uma acção relativa à Gestão do Tempo, na qual nós teríamos a função de organizar alguns conteúdos e comunicá-los. E lá fomos... Não queríamos de alguma forma apenas expor os conteúdos como se de meras teorias se tratassem, mas queríamos sobretudo que cada participante as visse à luz das suas características específicas. Afinal de contas, não somos todos diferentes? Então porquê pensar na Gestão do Tempo como um conjunto de normas a seguir e a aplicar? Para nós, a Gestão do Tempo não é realmente uma receita a seguir, mas sim um caminho a construir, por cada um.
Assim, em cada caminho as palavras-chave são a dúvida e a consequente pergunta. Devemos sim, procurar as teorias, as leis que se defendem nesta temática, mas depois disso não devemos ficar por aí... Devemos colocá-las em questão e perguntar se faz sentido para nós próprios.

E afinal, o que é o tempo para vós? E se nós dissessemos que “Quando pomos a mão num fogão aceso por um minuto, parece uma hora. Quando estamos sentados ao lado de uma rapariga bonita por uma hora, parece um minuto” (Einstein)? Pois é... na verdade até o tempo pode ser subjectivo. E neste momento, são vocês que gerem o vosso tempo, ou é este que vos gere? E agora diriam vocês: “boa pergunta”....

Enfim, sobretudo questionámos os participantes sobre alguns hábitos que têm e demos algumas sugestões para uma melhor gestão do tempo. De certa forma, na nossa opinião e segundo a avaliação final, a acção correu bem e foi importante para os que participaram. Destacamos algumas afirmações escritas pelos presentes: “Gostei muito, (...) deu-me a entender que, realmente, todos funcionamos de maneira diferente (...)”; “(...) o dia tem muitas horas e que somos nós que temos de avaliar o que é prioritário para organizarmos o tempo da melhor maneira (...)” e “(...) é fundamental conhecermo-nos e sabermos a forma como nos sentimos bem e obtermos os objectivos almejados (...)”.
Mas como “não há bela sem senão”, a acção também teve aspectos que poderiam ter acontecido de melhor forma, como por exemplo: “(...) podiam dar dicas mais concretas, porque apesar de sermos todos diferentes, acho que há estratégias que podem ser comuns para todos (...)”; “Teria sido útil fazer um exercício. Por exemplo dar a oportunidade de cada um de nós fazer a sua própria tabela para a próxima semana.” e “(...) que me dissesse mais claramente o que devo fazer.”

Em jeito de conclusão, deixamos a sugestão de participarem em próximas iniciativas deste género, para que possam contribuir com a vossa prática. Afinal, as acções nada são sem os participantes e as suas experiências. Quanto à gestão do tempo, sugerimos e perguntamo-nos se não será melhor modificarmos o título deste bloco de palavras para:

Tempo, mal o quero, bem o quero...

Um abraço a todos!

Telma Pais Santos


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